segunda-feira, 10 de maio de 2010

A ROSA COMO SÍMBOLO DO DESEJO ESPIRITUAL DE REALIZAÇÃO DO EU:


A jornada interior pode ser simbolizada pelo desenvolvimento da Rosa na Cruz.
A Rosa é considerada como um dos símbolos desse processo de mudança, isto é, dessa transformação alquímica.
Mas outros símbolos do EU podem ser referidos: o diamante, a flor de lótus,a criança interior, a esfera dourada, a luz branca, etc.
São símbolos maravilhosos.
Eles não querem dizer que se seja um Realizado.
Devem ser tomados como um desejo de ir mais longe.
É uma nova volta na espiral evolutiva.
Analogamente não podemos dizer que uma experiência de Despertar,como uma visão mística, não é o despertar.
É só uma experiência,um encorajamento para a Senda.

A ROSA COMO SÍMBOLO DO "SABER DAR" E "SABER RECEBER"
A Rosa pode ser tomada como um símbolo de Harmonização entre o"saber dar" e o "saber receber".
Esse equilíbrio resulta do movimento entre esses dois componentes:
entre o exterior(saber dar) e o interior (saber receber).
No "saber receber" está subjacente uma energia feminina, que representa a nossa parte mais intuitiva.
Escusado será dizer que tanto para o Homem como para a Mulher as duas energias masculina e feminina fazem parte do nosso psíquico.
No "saber dar" está subjacente a energia masculina, e representa a nossa capacidade de ação no mundo físico.
É esta energia que permite o agir: tem uma função emissiva.
De um modo simples podemos dizer que o Processo Criativo se traduz assim:
O aspecto feminino recebe a energia Criadora Universal.
O aspecto masculino exprime-a no mundo, pela ação.
Reparemos na correspondência simbólica da Rosa com este duplo movimento:
"Saber dar" e "saber receber".
A Rosa possui um núcleo central de onde emanam pétalas(movimento de irradiação), ao mesmo tempo que se reunem em torno deste ponto central (movimento de recepção).
Por um lado as energias vindas do exterior, que passam pelas diferentes pétalas e que são reunidas no centro da Rosa, representam o "saber receber", do exterior para o interior - fenómeno da Interiorização.
Por outro lado as energias que partem do interior, do centro da Rosa, e se difundem através das pétalas, irradiando-se para o exterior, representam o nosso "saber dar", do interior para o exterior- fenômeno da Exteriorização.
Tudo isto é válido para qualquer grupo.
Tudo isto representa ao mesmo tempo a concentração interior e a união com o mundo exterior. Mas. aprofundemos mais estes conceitos do"saber receber" e do "saber dar".

O" SABER RECEBER"
Nem toda a gente sabe estar em receptividade.
Geralmente "reagimos" como doentes de "receber" e muitas são as situações em que temos receio de receber.
Receber presentes, palavras agradáveis, elogios, sinais de amor, são coisas que geralmente as pessoas não conseguem aceitar, tal a visão severa que tem si.
Mas receber é também receber as opiniões diferentes, as proposições novas e até perturbadoras. A maioria das pessoas funciona numa atitude defensiva.
Poucos estão abertos às diferenças, o que explica em parte os problemas da nossa Sociedade ,que se caracteriza por uma enorme intolerância.
A falta de Tolerância é um medo ancestral: UM BLOQUEIO DA ENERGIA DO RECEBER.

O "SABER DAR"
Mas também podemos estar doentes do "saber dar".
Assim como a Rosa pode receber a luz e o calor do Sol sem reservas, do mesmo modo esta Rosa pode dar o seu perfume, a sua irradiação, desinteressadamente , e sem ficar privada do que quer que seja.
Há prazer no "saber dar", mas esse prazer não é calculado, nem tão pouco corresponde a uma estratégia.
O "saber dar" revela uma Forma de Amor.
O "dever" nada tem a ver com o Amor.
Prazer de dar, como ter prazer em receber e vice-versa.
E isto pode ser feito naturalmente.
Isto é: com flexibilidade.
O " saber dar" e o "saber receber" devem ser dois movimentos flexíveis.
Mas este "saber dar" e "saber receber" , o florir da rosa ,

A imagem da Rosa, símbolo da abertura do coração, indica ao Buscador quão importante é para o homem saber amar, a todos os níveis, sendo o Amor Cósmico o mais elevado.
Saber Amar abre muitas portas.
O centro cardíaco é um dos 7 centros psíquicos maiores.
As qualidades psíquicas correspondentes aos centros psíquicos deverão despertar progressivamente, o que quer dizer que esse despertar se deve fazer de forma harmoniosa, na exata medida em que se realiza a evolução espiritual.
Este desenvolvimento harmonioso deverá ser tal que a energia possa fluir normalmente de baixo para cima e de cima para baixo.
O centro cardíaco ocupa um lugar interessante no plano dos 7 centros psíquicos.
De cima para baixo ele é o 4º centro;
de baixo para cima é também o 4º centro.
A sua localização a meio, confere-lhe um papel especial, pois a ABERTURA DO CORAÇÃO favorece o desenvolvimento dos outros 3 centros superiores e tem ao mesmo tempo uma acção aquietadora e harmonizadora sobre os 3 centros inferiores.
São estes 3 centros inferiores que estão exacerbados na nossa Sociedade de hiperconsumismo e de hiperaglomeração emocional.

A ABERTURA DO CORAÇÃO DESENVOLVE O DESEJO ESPIRITUAL DE SE TER UMA RELAÇÃO MAIS ÍNTIMA COM A ALMA.

Assim permite ao Homem que ele compreenda melhor a natureza do Amor.
Quanto mais adentramos na Luz Cósmica mais somos iluminados no interior do nosso Ser, e mais desejamos ajudar os outros e compartilhar com eles essas bases de compreensão, de conhecimento e de revelação mística,que integramos em nós.
Quanto mais essa Comunhão Cósmica se dá, mais podemos amar (sem esforço) naturalmente os outros.
A Abertura do Coração, a Rosa que aos poucos se vai abrindo, ensina-nos a Bondade Interior. Este desenvolvimento pelo fato de estar carregado de Amor, vai muito além do desenvolvimento intelectual.
escrito por Maria Azenha 2003, março, Lisboa

A rosa é a flor de maior simbolismo na cultura ocidental.
A Rosa é uma flor consagrada a muitas deusas da mitologia.
Símbolo de Afrodite e de Vênus (deusa grega e romana do amor).
O cristianismo adotou a Rosa como o símbolo de Maria.
De acordo com o mito grego, Afrodite quando nasceu das espumas do mar, tal espuma tomou forma de uma rosa branca, assim a rosa branca representa a pureza e a inocência.

Conta o mito que quando Afrodite viu Adônis ferido, pairando sobre a morte, a deusa foi socorrê-lo e se picou num espinho e seu sangue coloriu as rosas que lhe eram consagradas. Assim, na Antigüidade as rosas passaram a ser colocadas sobre os túmulos, sendo uma cerimônia chamada pelos antigos de “Rosália”.
Todos os anos no mês de maio enfeitam-se os túmulos com rosas.

A Rosa vermelha significa o ápice da paixão, o sangue e a carne.
Para os romanos as rosas eram uma criação da Flora (deusa da primavera e das flores), quando uma das ninfas da deusa morreu, Flora a transformou em flor e pediu ajuda para os outros deuses.
Apolo deu a vida, Bacus o néctar, Pomona o fruto, as abelhas se atraíram pela flor e quando Cupido atirou suas flechas para espantá-las, se transformaram em espinhos e, assim, segundo o mito diz ter sido criada a Rosa.

A Rosa é, igualmente, consagrada a Isís que é retratada com uma coroa de rosas.
O miolo da Rosa, fechado, fez com que a flor significasse em muitas culturas o símbolo do segredo.

Um costume medieval era de colocar uma Rosa no teto da sala de reuniões indicando que onde houvesse a flor no teto, os assuntos deveriam ser mantidos em segredo.
Logo surgiu o costume de pintar rosas no teto das salas e assim levou a decoração de muitas casas de arquitetura clássica.

Segundo a tradição, cada cor de Rosa tem um significado, já na Alquimia representa o feminino e corresponde ao órgão sexual da mulher.

Na tradição Hindu, a deusa Lakshmi (deusa do amor), nasceu de uma Rosa.
Simbolismo da beleza e da pureza, perfeição em todos os sentidos, na Idade Média a Rosa passou a ser símbolo da virgem Maria por significado de pureza.
As rosáceas das catedrais góticas foram dedicadas a Maria como emblema do feminino em oposição à cruz.
Os rosários originais eram feitos com pétalas de rosa.
A palavra “rosário” deriva do latim “rosarium” que significa roseiral.

Inúmeros são os mitos sobre a Rosa, em geral tem o significado do amor, seja espiritual, carnal, virginal.
Símbolo da pureza a rosa possui suas propriedades não só simbolicamente, mas é aproveitada na medicina, para perfumes, culinária, entre outros atributos.
A Rosa tornou-se simbolismo do amor e, por isso, muitas pessoas têm o hábito de presentear quem ama com a flor do amor.

escrito por Por Letícia de Castro

Na simbologia chinesa, a rosa está associada à juventude, por seu frescor e suavidade.

Entre diversos povos da Europa foi atribuída à rosa dignidade real, significando recuperação, generosidade.

SIMBOLOGIA E CURIOSIDADES SOBRE A ROSA
O nome vem do latim rosa e do grego rhodon.
As rosas estão entre as flores mais antigas a serem cultivadas.
A primeira parece ter crescido nos jardins asiáticos há 5000 anos.
Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga.
Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Muitas variedades de rosas foram perdidas durante a queda do império romano e a invasão mulçumana na Europa.
Após a conquista da Pérsia no séc. VII, os mulçumanos desenvolveram o gosto pelas rosas e, à medida que seu império se estendia da Índia à Espanha, muitas variedades de rosas foram novamente introduzidas na Europa.
Durante a idade média, as rosas eram muito cultivadas nos mosteiros.
Era regra que pelo menos um monge fosse especialista em botânica e estivesse familiarizado com as virtudes medicinais da rosa e das flores em geral.
Sheakespeare, em Romeu e Julieta, com uma única frase, definiu bem aquilo que sentimos por esta flor: “aquilo que chamamos de rosa, com outro nome, seria igualmente doce”.

As propriedades medicinais das rosas são várias.
A rosa vermelha, por exemplo, é usada na afecção da garganta e boca, também na atonia digestiva e diarréia.
A rosa branca é usada na prisão de ventre infantil e, também, em inflamação dos olhos. Geralmente se faz infusão das folhas e pétalas.

Existem muitos mitos, lendas e curiosidades em relação com as rosas.
A mitologia grega, conta uma história de que Afrodite deu uma rosa ao seu filho Eros, o Deus do amor.
A rosa tornou-se um símbolo de amor e desejo.
Eros deu a rosa à Harpócrates, o Deus do silêncio, para induzir a não falar sobre as indiscrições amorosas de sua mãe.
Assim, a rosa se tornou também um símbolo do silêncio e do segredo.

Os romanos acreditavam que, ao decorar seus túmulos com rosas, apaziguariam os Manes (espíritos dos mortos) e os ricos incluíam em seus testamentos, que jardins inteiros de rosas fossem mantidos para fornecerem flores para suas sepulturas.

Nero era louco por rosas. Durante generosos jantares, pétalas de rosas choviam do teto para o banquete.

Os romanos tinham suas próprias idéias sobre a origem da flor.
De acordo com sua lenda, muitos pretendentes foram escolhidos para casar com uma bela mulher chamada Rodanthe, mas ela não se interessou por nenhum.
Estes homens estavam tão cheios de amor e desejo que se tornaram violentos e invadiram a casa de Rodanthe.
Este episódio enfureceu a Deusa Diana, que transformou a mulher em uma flor e os pretendentes em espinhos.

A rosa é usada em várias simbologias.
Talvez a mais famosa seja dos Rosacruzes.
A regeneração universal e o segredo da imortalidade, constituíam a preocupação máxima dos alquimistas ligados à fraternidade dos Rosacruzes.
Com a justaposição da rosa na intersecção dos ramos da cruz, simbolizavam eles, como se entendeu das inscrições hieroglíficas encontradas no grande triângulo descoberto no templo de Benares, a junção dos dois sexos, que levava, afinal, ao segredo da imortalidade.
A rosa era o gracioso emblema de mulher, a imagem da discrição e, portanto o símbolo do silêncio; enquanto a cruz significava a virilidade do sol, pois era a junção que forma a eclíptica com o equador, com os pontos em “Picies” e “Áries” e outro no centro da Virgem.
Dessa união resultaria a regeneração universal, ponto mais alto da doutrina secreta e de partida para a imortalidade.
Neste aspecto, a rosa também significa ressurreição.

A flor da rosa possui, também, a tripla conotação de amor, segredo e fragrância.
Tudo isso reunido daria a fragrância de uma vida santa.
Caso dirigido à virgem da rosa mística.

As rosas assumem significados diversos de acordo com as cores que suas pétalas apresentam. Mas a roseira é uma planta tão emblemática, que até mesmo suas folhas possuem o significado de esperança.
A rosa vermelha significa amor, porém num ramalhete junto com rosas brancas, assume o significado de unidade.
As rosas brancas possuem o significado de inocência e pureza, reverência e humildade ou de segredo e silêncio.
A amarela significa satisfação e alegria.
A rosa cor de rosa significa graça e gentileza.
A cor de laranja significa entusiasmo e desejo.

Talvez a rosa, seja a flor mais enigmática e simbólica de toda a botânica.
Agora, quando você der ou receber rosas, já saberá que, antes de qualquer simbologia, está aí uma grande prova de amor.
Os descendentes de Madalena e Jesus são em última análise, descendentes dos Reis David e Salomão, responsáveis pela estrela de seis pontas, que nada mais é, do que a união do sagrado feminino (o receptáculo) com o sagrado masculino (o doador): O Cálice e a espada, o Céu e a Terra.
O Símbolo da rosa está ligado à figura de Maria Madalena:
“A Rosa Rugosa de cinco pétalas”, que se encontra encravado, esculpido e pintado em todo Templo antigo com referências a ela...
Seria mais uma coincidência ou uma referência ao Pentagrama Divino?
A Rosa Rugosa, é a mais antiga espécie de rosa, que contém cinco pétalas e simetria pentagonal. A rosa também sempre teve forte ligação com a tomada de rumo certo:
A “Rosa dos Ventos” das bússolas a mostrar as direções;
as “Linhas Rosadas”, que são as linhas longitudinais dos mapas.
Também está ligada à idéia de feminilidade da estrela Vênus, que é conhecida como estrela-guia (estrela que indicou o local do nascimento de Jesus) e detentora do poder feminino.
A rosa tem inúmeros significados na simbologia cristã -
indica o sangue derramado e as chagas de Cristo,
simbolizando também a taça que recolheu o sangue sagrado e, devido a essa relação simbólica com o sangue de Cristo, ela é ao mesmo tempo um símbolo do renascimento místico.
Visto ser a rosa na Idade Média um atributo das virgens, ela é também um símbolo da Virgem Maria, e de maneira geral simboliza o amor divino.
"A iconografia eclesiástica tornou a rosa, "a rainha das flores", símbolo da rainha celeste, Maria(...)"(BIEDERMANN, 1994, p. 330).
No forro da Igreja do Sagrado Coração de Jesus de Petrópolis, as rosas estilizadas que contornam os medalhões são atributos claros de Nossa Senhora, mas, também fazem uma alusão nítida às chagas de Cristo por meio de seus cinco espinhos bem definidos.

Rosas: o secretismo (sub rosa), e, de certa forma, um símbolo pagão, ligado muitas vezes a segredos escondidos da igreja durante a Idade Média.
A cada cor está associado um significado diferente, alguns desses significados estão listados em baixo:
Rosas Amarelas: amor por alguém que está a morrer ou um amor platônico, a Deusa em sua face Anciã (Sabedoria)
Rosas Brancas: reverência, segredo, inocência, pureza e paz, a Deusa em sua face virginal (Donzela)
Rosas Champanhe: admiração, simpatia
Rosas Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade
Rosas Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade
Rosas Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero (da mulher) em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental - ver cor-de-rosa)
Rosas Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração, a Deusa em sua face Mãe
Rosas Vermelhas com Amarelas: felicidade
Rosas Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade

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