sexta-feira, 11 de junho de 2010

QUEM SÃO AS FADAS?


É realmente bem difícil descrever a aparência de uma fada, pois elas vivem em um mundo paralelo ao nosso e segundo algumas pessoas que já as viram, dizem que para poder notar sua presença, temos que silenciar a mente, pois elas aproximam-se como uma suave melodia, ou mesmo um pequeno murmúrio. Outra forma de percebê-las é quando de repente nos sentimos envolvidos com um doce perfume com uma fragrância indescritível. Mas estas qualidades comuns ao mundo angelical podem confundir-nos e não saberemos discernir se estamos na presença de um anjo ou de uma fada.
Só quando visualizamos a sua forma é que podemos diferenciá-los, dados que os primeiros adotam formas mais leves, mas apresentam-se com vestimentas mais corpóreas. No caso das fadas, suas vestes possuem um grande diferencial: apresentam-se sempre ataviadas e cobertas por gases ou muselinas, quase transparentes com cores translúcidas, ocupando espaços fluídicos e seus graciosos corpos são esbeltos e femininos, possuem mãos alongadas, pés pequenos, tronco estilizado, cabelo com cor de arco-íris, que caem cobertos por véus transparentes. Algumas delas têm a cabeça coberta com uma touca cônica, muito parecida com a dos magos e como eles também utilizam varas mágicas com as quais produzem seus fenômenos. Entretanto, a matéria da qual as fadas provêm é sutil e etérea, translúcida. Seu corpo é fluídico e pode se moldar com a força do pensamento. Sendo assim, a aparência dos seres feéricos, refletirá com freqüência as idéias pré-concebidas que deles já tenhamos. Em virtude da natureza de sua estrutura corpórea, a fada pode também variar seu tamanho. Teósofos que estudam este tema, afirmam que a função das fadas é absorver "PRANA", na vitalidade do sol e distribuí-la em nosso plano físico. Desde os primórdios da civilização, segundo nos contam livros muito antigos, as pessoas estavam mais em contato com a natureza e seus fenômenos, essas fantásticas "presenças" faziam parte da vida cotidiana, instaladas nos bosques, nos arroios, na cozinha, na cabeceira da cama das crianças doentes, etc. Depois que o homem trocou o campo pela turbulência dos grandes centros urbanos, elas deixaram de ser ouvidas.

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